Vejam os itens mais importantes:
1. Depois do Pentecostes, a relação entre os cristãos foi tensa em
alguns momentos. O Novo Testamento registra vários exemplos de como os
líderes da igreja e os membros lidaram com esses desafios.
2. Vamos relembrar alguns relacionamentos restaurados e como as relações
humanas influenciam a unidade em Cristo. O ministério do Espírito Santo
envolve aproximar as pessoas de Deus e umas das outras. Empenha-se
também em derrubar barreiras no relacionamento com o Senhor e de uns com
os outros.
3. A maior demonstração do poder do Evangelho não é o que a igreja DIZ, mas como ela VIVE.
4. Relembrando 1 – amizade restaurada que conta a história de Paulo e
Barnabé que trabalhavam juntos testemunhando de Jesus, porém, tiveram um
DESENTENDIMENTO por causa de João Marcos, primo de Barnabé. O que
aconteceu? João Marcos que estava trabalhando com essa dupla, resolveu
voltar para casa e abandonou o trabalho.
5. Paulo, não gostou da atitude de João Marcos … Barnabé sempre o
defendia devido a sua inexperiência, pois via nele qualidades que o
habilitariam para ser útil obreiro de Cristo. Felizmente, João Marcos se
desenvolveu por meio da orientação de Barnabé e o coração de Paulo foi
tocado pelas mudanças.
6. Há evidência nos textos bíblicos de Cl 4:10 e 11; 2Tm 4:11 que Paulo
restaurou o seu relacionamento com João Marcos quando escreveu: “Marcos,
primo de Barnabé, acolhei-o; toma contigo Marcos, pois é útil ao
Ministério”. Joâo Marcos se tornou um dos companheiros de Paulo e foi
recomendado para ser cooperador na igreja de Colossos. No final de sua
vida, Paulo pediu que lhe trouxesse João Marcos para Roma, pois ele
seria ótimo companheiro = amizade restaurada.
7. Relembrando 2 – De escravo a filho. O que aconteceu? Quando Paulo
estava preso em Roma, encontrou um escravo chamado Onésimo, que tinha
fugido de Colossos pra Roma, porque havia roupado dinheiro de seu
senhor. Paulo reconheceu realmente que ele pertencia a Filemon.
8. Paulo fez um apelo a Filemon para que cuidasse de Onésimo não como
ESCRAVO, mas como FILHO; como IRMÃO, como se fosse receber o próprio
apóstolo.
9. O Evangelho deve derrubar todas as distinções de classe. Paulo enviou
de volta Onésimo a Filemon, não como escravo, mas como seu filho em
Jesus e como irmão amado de Filemon no Senhor. Graças a Paulo, Onésimo
teve um futuro melhor, com comida, hospedagem e trabalho. Final feliz =
Onésimo se tornou um grande colaborador do evangelho com Paulo.
10. A restauração de uma relação rompida pode fazer grande diferença na vida de uma pessoa.
11. Relembrando 3 – Problemas na igreja de Corinto – cura e restauração
Paulo percebeu que na igreja de Corinto havia alguns problemas de
relacionamentos (ou talvez disputa de cargos), e descreveu princípios
cruciais à unidade da Igreja.
12. Escreveu que Jesus usa diferentes obreiros para realizar diferentes
ministérios em Sua igreja, embora cada um trabalhe em conjunto para a
edificação do reino de Deus. Porque a cada um é dada, mediante o
Espírito dons diferentes: a palavra de sabedoria; a palavra do
conhecimento; operações de milagres; profecia; discernimento de
espíritos; variedade de línguas e capacidade de interpretá-las.
ICo12:8-10
13. “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas,
distribuindo-as como Lhe apraz, a cada um, individualmente”. ICo 12:11
14. Deus nos chama à cooperação, não à competição. Todo cristão é dotado
por Deus para cooperar no ministério ao corpo de Cristo e no serviço à
comunidade.
15. Os dons que Deus nos concedeu NÃO são para exibição egoísta, mas para ajudar na pregação do Evangelho.
16. Temos mania de COMPARAR as pessoas, mas essa prática é imprudente,
pois nos trará desânimo ou arrogância. Corremos o risco de exaltar uma
pessoa e desprezar outra… ou se compararmos uma pessoa a nós mesmos,
podemos ficar desencorajados e cair no desânimo ou sentir orgulho, que é
o PIOR dos sentimentos. Ambas as atitudes enfraquecem a comunhão que
temos uns com os outros.
17. A atitude correta é manifestar alegria e contentamento ao
testemunhar de Jesus e nossas obras devem complementar os esforços de
outros membros, e a igreja de Cristo avançará a passos largos em favor
do reino de Deus.
18. Grande conselho de Paulo: “Porque não ousamos classificar-nos ou
comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos; mas eles, medindo-se
consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, revelam INSENSATEZ”. IICo
10:12
19. Outro assunto relevante em relação ao relacionamento humano é o
PERDÃO. Nosso grande exemplo – Jesus na Cruz, quando exclamou: “Pai,
perdoa-lhes , porque não sabem o que fazem”. Lucas 23:34
20. Cristo tomou a iniciativa de nos reconciliar com Ele. “A bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento”. Rm 2:4
21. Nosso arrependimento e confissão não criam reconciliação. A morte de
Cristo a criou. Nossa parte é ACEITAR o que foi feito por nós. Claro,
só receberemos as bênçãos do perdão se confessarmos os nossos pecados.
22. O perdão está no coração de Cristo o tempo todo e a confissão nos habilita a recebê-lo.
23. O perdão é fundamental para nosso bem-estar físico, emocional,
social e espiritual. Deixar de perdoar alguém que nos prejudicou, mesmo
que essa pessoa não mereça nosso perdão, dói mais em nós do que na
pessoa.
24. Se um indivíduo lhe fez mal e a dor corrói seu coração por falta de
perdão, você está permitindo que ela o machuque ainda mais.
25. Esses sentimentos e mágoas causam divisões e tensões nos
relacionamentos interpessoais e na igreja. A mágoa não resolvida
prejudica os relacionamentos interpessoais e a unidade do corpo de
Cristo.
26. Perdoar é livrar o outro da nossa condenação – semelhantemente,
Cristo nos livrou da condenação. O perdão não justifica o comportamento
da pessoa conosco. Podemos nos reconciliar com alguém que nos prejudicou
– semelhantemente, Cristo nos reconciliou com Ele quando pecamos.
27. Podemos perdoar porque somos perdoados. Podemos amar porque somos
amados. O perdão é uma excelente ESCOLHA! Escolher perdoar é o
verdadeiro espírito de Jesus. Escolher pedir desculpas também é uma
excelente ESCOLHA.
28. Quais são as orientações de Jesus escritas em Mateus 18:15-17 para resolvermos os conflitos na igreja?
São três passos: 1- procurar só a pessoa envolvida; 2- levar conosco uma
ou duas pessoas para resolver o problema; 3- levar o problema à
comissão da Igreja.
29. Muito bom ressaltar: o propósito de Cristo é a reconciliação. Não é culpar uma parte e livrar a outra.
30. Ellen G. White aconselha que não devemos permitir que o nosso
ressentimento se torne maldade e não deixar que a ferida inflame e
contamine as pessoas; não devemos permitir também pensamento de rancor.
31. Jesus e Ellen W. White aconselham: “Vai ter com seu irmão e em humildade sinceridade resolva com ele o problema”.
32. Quanto mais rápido pudermos resolver nossos desentendimentos, melhor
para ambas as partes. “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre
vossa ira”. Ef 4:26
Perdoar aos nossos devedores é a condição de sermos perdoados… oração do Pai Nosso.
Senhor Jesus, pedimos que o Senhor nos ajude a amar e respeitar as
pessoas como o Senhor nos ensinou. Ajude-nos nos nossos relacionamentos.
Queremos seguir os Teus ensinamentos. Amém!
Feliz Sábado! Sejam felizes! Estudar a Bíblia faz bem!
Um abraço!
Texto elaborado por Dalva Amélia de Castro Menezes, professora adventista aposentada e membro da Igreja IASD do UNASP – SP.